CAPOEIRA | ||||||||||||||||||||||||
"O DONO" | ||||||||||||||||||||||||
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I will be moving my belongings in shortly. In the meantime why not check out the link below to get your own 20MB of free webspace? CAPOEIRA Desenvolvida atrav�s da velocidade e da dan�a, a capoeira foi uma das manifesta��es mais decisivas no processo de resist�ncia nos anos da escravid�o. A opress�o feroz dos senhores de engenho e a necessidade de um mecanismo de defesa que pudesse ser aplicado na pr�tica contra feitores brutais fizeram nascer no Brasil uma das mais fortes manifesta��es culturais de resist�ncia da hist�ria moderna: a capoeira. Mistura inquietante de dan�a e luta, m�sica e viol�ncia, a capoeira foi se constituindo a partir da pr�pria cultura do dia-a-dia dos escravos negros que chegaram aos borbot�es para trabalhar nos canaviais e fazendas, desde praticamente o in�cio da coloniza��o. Membros de na��es diferentes, com l�nguas diferentes, religi�es, cultos e experi�ncias diversas, os negros foram obrigados, para se entenderem a aprender a pr�pria linguagem do branco, a adaptar-se aos seus rituais a compreender seus mecanismos culturais. Essa situa��o, que poderia parecer mais um instrumento de domina��o, acabou servindo para a cria��o de uma nova cultura, muito rica, composta de elementos fundamentais das diversas na��es africanas, modificadas pelas condi��es de trabalho e vida no novo pa�s. E a capoeira ao lado do candombl� pode-se afirmar, foi a manifesta��o aparente mais decisiva de todo o processo de resist�ncia desencadeado ao longo do per�odo de escravatura. A capoeira � uma luta. Mas uma luta que disfar�a sua viol�ncia, sua capacidade de destruir o advers�rio numa aparente dan�a ao som de cantos de trabalho. E surgiu assim pela necessidade de esconder de feitores e policiais sua caracter�stica verdadeira, sem possibilidades de conseguirem armas e muni��es, os negros desenvolveram um sofisticado sistema de defender-se com o pr�prio corpo, descobrindo que a velocidade e a ginga da dan�a que haviam trazido da �frica poderiam ser aliados poderosos. Misturou-se a� o conhecimento do funcionamento de seus instrumento de trabalho o martelo, a foice, as enxadas, que vieram dar origem a uma s�rie de golpes que imitam suas fun��es. Acrescente-se ainda as v�rias formas de defesa de animais: amarrada, a pancada seca com o rabo, o coice de uma mula, o estapear dos felinos. Criou-se ent�o um sistema de golpes de surpreendente efic�cia, mas adaptado muito mais � defesa do que ao pr�prio ataque. Uma luta r�pida, onde se devia tocar o m�nimo poss�vel no advers�rio, geralmente bem mais armado e equipado. Uma luta de bate-pronto, pr�pria para fugas, pois sua finalidade principal n�o era derrotar todos os advers�rios, mas imobiliz�-los para propiciar a fuga, a liberdade. Assim, a capoeira, utilizando a dan�a, o berimbau, os atabaques, como disfarces e de certa forma parte integrante de usa estrutura acabou tendo um papel fundamental. N�o s� do ponto de vista militar, na resist�ncia � escravid�o, como tamb�m de uni�o cultural entre os l�deres e seus grupos. Foi uma das armas importantes na constitui��o dos quilombos, foi fundamental para sua defesa, durante muitos anos. E s� quando os ex�rcitos portugueses haviam adquirido armamentos mais poderosos e sofisticados, como escopetas e canh�es leves, foi poss�vel realmente arrasar e derrotar os quilombos. Ap�s a aboli��o surgem as maltas de capoeiristas. Mas, nascida como instrumento de resist�ncia e liberta��o, a capoeira sempre foi vista como uma pr�tica marginal e perigosa, s�mbolo de criminalidade ao longo de todo o Brasil colonial e mesmo durante a Rep�blica Velha. A condena��o mais dura da capoeira acabou-se dando nos anos que se seguiram � liberta��o dos escravos. Multid�es de trabalhadores negros abandonando as ro�as, chegaram �s cidades maiores, como o Rio de Janeiro, Recife e Salvador, em busca de empregos. Sem qualifica��es, sem nenhum tipo de apoio, foram-se instalando nas periferias, vivendo de pequenos expedientes, humilhados, famintos. E se constitu�ram no caldo ideal para o apodrecimento de assaltantes e ladr�es que viam nessa atividade a �nica sa�da para a fome e a mis�ria. C�NTICOS DE CAPOEIRA Os c�nticos de capoeira constituem-se em elementos din�micos, extremamente ricos e d�o esta modalidade uma peculiaridade not�vel. A capoeira � conhecida como a �nica luta no mundo em que seus lutadores se confrontam ao som de c�nticos executados pelos demais componentes. Al�m disso, � poss�vel afirmar que os c�nticos de capoeira representam o mais significativo espa�o de representa��o dos conflitos gerados no contexto desta arte-luta. Os c�nticos de capoeira t�m duas fun��es b�sicas: a) uma fun��o ritual, que fornece � roda o ritmo e anima��o; b) uma fun��o mantenedora das tradi��es, que reaviva a mem�ria da comunidade capoeir�stica acerca dos acontecimentos importantes em sua hist�ria, e (c) uma fun��o �tica, que promove um constante repensar dessa mesma hist�ria e dos princ�pios �ticos nas rodas de capoeira. De um modo geral, os c�nticos de capoeira podem retratar as bravuras dos her�is do passado, como tamb�m fatos do cotidiano, costumes, epis�dios hist�ricos e outros sem qualquer import�ncia, muitas das vezes com a utiliza��o de met�foras. Um dos aspectos de especial interesse nos c�nticos de capoeira � o di�logo, n�o entre duas pessoas presentes na roda, mas entre uma presente e outra ausente, onde as indaga��es s�o feitas e respondidas por uma mesma pessoa. Muitos c�nticos de capoeira refletem um desejo ou um desgosto do capoeirista compositor em rela��o a algum procedimento ou fato do cotidiano. Tais c�nticos constituem-se em instrumentos valiosos para uma an�lise mais profunda da realidade e do pensamento de quem os comp�em. Em geral, os c�nticos de capoeira classificam-se em Ladainhas, chulas e corridos. Durante a ladainha n�o se deve jogar. Esta � cantada ao toque de Angola. As chulas tamb�m s�o conhecidas como quadras e os corridos s�o cantos curtos, geralmente formados com um verso apenas, em que o coro deve repetir a frase do puxador. N�O ME ABANDONE REFR�O N�o me abandone, meu bem N�o v� embora E n�o me troque por ningu�m 2x O capoeira � um cabra muito forte Que n�o tem medo da morte E nem tem medo de apanhar Mas quando ele perde a sua paix�o D� uma dor no cora��o E uma vontade de chorar REFR�O Um dia desses voc� disse que me amava Mas voc� estava errada e machucou meu cora��o Agora eu vivo sozinho, desamparado Com meu berimbau do lado E vou cantando essa can��o REFR�O Foi pra voc� que eu fiz essa can��o Pra tocar seu cora��o E voc� n�o me escutou Escute agora o que eu vou lhe dizer Pois s� largo a capoeira no dia em que eu morrer Gradua��o da Capoeira O Grupo utiliza uma gradua��o baseada na bandeira do Brasil, sendo assim, no inicio onde ha mais capoeiristas iniciantes � o cordel verde, e assim pordiante, veja abaixo como � distribu�do os n�veis. 1� Cordel Verde 2� Cordel Verde-Amarelo 3� Cordel Amarelo 4� Cordel Amarelo-Azul 5� Cordel Azul ( Aluno Formado ) 6� Cordel Tran�ado ( Contra Mestre ) 7� Cordel Branco ponta Verde ( Professor 1� est�gio ) 8� Cordel Branco ponta Amarelo ( Professor 2� est�gio ) 9� Cordel Branco ponta Azul ( Professor 3� est�gio ) 10� Cordel Branco ( Mestre ) | |||||||||||||||||||||||
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