CAPOEIRA
   
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19th Mar 1999

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CAPOEIRA

Desenvolvida atrav�s da velocidade e da dan�a, a capoeira foi uma das manifesta��es mais
decisivas no processo de resist�ncia nos anos da escravid�o.

A opress�o feroz dos senhores de engenho e a necessidade de um mecanismo de defesa que
pudesse ser aplicado na pr�tica contra feitores brutais fizeram nascer no Brasil uma das mais
fortes manifesta��es culturais de resist�ncia da hist�ria moderna: a capoeira. Mistura
inquietante de dan�a e luta, m�sica e viol�ncia, a capoeira foi se constituindo a partir da
pr�pria cultura do dia-a-dia dos escravos negros que chegaram aos borbot�es para trabalhar
nos canaviais e fazendas, desde praticamente o in�cio da coloniza��o.

Membros de na��es diferentes, com l�nguas diferentes, religi�es, cultos e experi�ncias
diversas, os negros foram obrigados, para se entenderem a aprender a pr�pria linguagem do
branco, a adaptar-se aos seus rituais a compreender seus mecanismos culturais. Essa
situa��o, que poderia parecer mais um instrumento de domina��o, acabou servindo para a
cria��o de uma nova cultura, muito rica, composta de elementos fundamentais das diversas
na��es africanas, modificadas pelas condi��es de trabalho e vida no novo pa�s. E a capoeira
ao lado do candombl� pode-se afirmar, foi a manifesta��o aparente mais decisiva de todo o
processo de resist�ncia desencadeado ao longo do per�odo de escravatura.

A capoeira � uma luta. Mas uma luta que disfar�a sua viol�ncia, sua capacidade de destruir o
advers�rio numa aparente dan�a ao som de cantos de trabalho. E surgiu assim pela
necessidade de esconder de feitores e policiais sua caracter�stica verdadeira, sem
possibilidades de conseguirem armas e muni��es, os negros desenvolveram um sofisticado
sistema de defender-se com o pr�prio corpo, descobrindo que a velocidade e a ginga da
dan�a que haviam trazido da �frica poderiam ser aliados poderosos.

Misturou-se a� o conhecimento do funcionamento de seus instrumento de trabalho o
martelo, a foice, as enxadas, que vieram dar origem a uma s�rie de golpes que imitam suas
fun��es. Acrescente-se ainda as v�rias formas de defesa de animais: amarrada, a pancada
seca com o rabo, o coice de uma mula, o estapear dos felinos. Criou-se ent�o um sistema de
golpes de surpreendente efic�cia, mas adaptado muito mais � defesa do que ao pr�prio
ataque. Uma luta r�pida, onde se devia tocar o m�nimo poss�vel no advers�rio, geralmente
bem mais armado e equipado. Uma luta de bate-pronto, pr�pria para fugas, pois sua
finalidade principal n�o era derrotar todos os advers�rios, mas imobiliz�-los para propiciar a
fuga, a liberdade.

Assim, a capoeira, utilizando a dan�a, o berimbau, os atabaques, como disfarces e de certa
forma parte integrante de usa estrutura acabou tendo um papel fundamental. N�o s� do
ponto de vista militar, na resist�ncia � escravid�o, como tamb�m de uni�o cultural entre os
l�deres e seus grupos. Foi uma das armas importantes na constitui��o dos quilombos, foi
fundamental para sua defesa, durante muitos anos. E s� quando os ex�rcitos portugueses
haviam adquirido armamentos mais poderosos e sofisticados, como escopetas e canh�es
leves, foi poss�vel realmente arrasar e derrotar os quilombos.

Ap�s a aboli��o surgem as maltas de capoeiristas. Mas, nascida como instrumento de
resist�ncia e liberta��o, a capoeira sempre foi vista como uma pr�tica marginal e perigosa,
s�mbolo de criminalidade ao longo de todo o Brasil colonial e mesmo durante a Rep�blica
Velha. A condena��o mais dura da capoeira acabou-se dando nos anos que se seguiram �
liberta��o dos escravos. Multid�es de trabalhadores negros abandonando as ro�as, chegaram
�s cidades maiores, como o Rio de Janeiro, Recife e Salvador, em busca de empregos. Sem
qualifica��es, sem nenhum tipo de apoio, foram-se instalando nas periferias, vivendo de
pequenos expedientes, humilhados, famintos. E se constitu�ram no caldo ideal para o
apodrecimento de assaltantes e ladr�es que viam nessa atividade a �nica sa�da para a fome e
a mis�ria.


C�NTICOS DE CAPOEIRA

Os c�nticos de capoeira constituem-se em elementos din�micos, extremamente ricos e d�o esta
modalidade uma peculiaridade not�vel. A capoeira � conhecida como a �nica luta no mundo em que
seus lutadores se confrontam ao som de c�nticos executados pelos demais componentes. Al�m
disso, � poss�vel afirmar que os c�nticos de capoeira representam o mais significativo espa�o
de representa��o dos conflitos gerados no contexto desta arte-luta.

Os c�nticos de capoeira t�m duas fun��es b�sicas:

a) uma fun��o ritual, que fornece � roda o ritmo e anima��o;

b) uma fun��o mantenedora das tradi��es, que reaviva a mem�ria da comunidade capoeir�stica
acerca dos acontecimentos importantes em sua hist�ria, e (c) uma fun��o �tica, que promove um
constante repensar dessa mesma hist�ria e dos princ�pios �ticos nas rodas de capoeira.

De um modo geral, os c�nticos de capoeira podem retratar as bravuras dos her�is do passado,
como tamb�m fatos do cotidiano, costumes, epis�dios hist�ricos e outros sem qualquer
import�ncia, muitas das vezes com a utiliza��o de met�foras.

Um dos aspectos de especial interesse nos c�nticos de capoeira � o di�logo, n�o entre duas
pessoas presentes na roda, mas entre uma presente e outra ausente, onde as indaga��es s�o
feitas e respondidas por uma mesma pessoa.

Muitos c�nticos de capoeira refletem um desejo ou um desgosto do capoeirista compositor em
rela��o a algum procedimento ou fato do cotidiano. Tais c�nticos constituem-se em instrumentos
valiosos para uma an�lise mais profunda da realidade e do pensamento de quem os comp�em.

Em geral, os c�nticos de capoeira classificam-se em Ladainhas, chulas e corridos. Durante a
ladainha n�o se deve jogar. Esta � cantada ao toque de Angola. As chulas tamb�m s�o conhecidas
como quadras e os corridos s�o cantos curtos, geralmente formados com um verso apenas, em que o
coro deve repetir a frase do puxador.

N�O ME ABANDONE

REFR�O
N�o me abandone, meu bem
N�o v� embora
E n�o me troque por ningu�m 2x

O capoeira � um cabra muito forte
Que n�o tem medo da morte
E nem tem medo de apanhar
Mas quando ele perde a sua paix�o
D� uma dor no cora��o
E uma vontade de chorar

REFR�O

Um dia desses voc� disse que me amava
Mas voc� estava errada e machucou meu cora��o
Agora eu vivo sozinho, desamparado
Com meu berimbau do lado
E vou cantando essa can��o

REFR�O

Foi pra voc� que eu fiz essa can��o
Pra tocar seu cora��o
E voc� n�o me escutou
Escute agora o que eu vou lhe dizer
Pois s� largo a capoeira no dia em que eu morrer


Gradua��o da Capoeira



O Grupo utiliza uma gradua��o baseada na bandeira do Brasil, sendo assim, no inicio onde ha mais capoeiristas iniciantes � o cordel verde, e assim pordiante, veja abaixo como � distribu�do os n�veis.

1� Cordel Verde

2� Cordel Verde-Amarelo

3� Cordel Amarelo

4� Cordel Amarelo-Azul

5� Cordel Azul ( Aluno Formado )

6� Cordel Tran�ado ( Contra Mestre )

7� Cordel Branco ponta Verde ( Professor 1� est�gio )

8� Cordel Branco ponta Amarelo ( Professor 2� est�gio )

9� Cordel Branco ponta Azul ( Professor 3� est�gio )

10� Cordel Branco ( Mestre )

 
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